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MPF processa executivo da Philips a pedido da OAB-PI

quinta-feira, 27 de setembro de 2007 às 07h25

Teresina (PI), 27/09/2007 - O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República no Estado do Piauí, atendendo à representação feita pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI), instaurou procedimento administrativo contra o executivo da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo. A representação da OAB foi encaminhada ao MP no último dia 21 de agosto, solicitando providências daquele órgão federal quanto às declarações discriminatórias do executivo contra o Piauí. Em declarações ao jornal Valor Econômico, Zottolo afirmou que "Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado". O Conselho Pleno da OAB considerou a fala racista e de menosprezo à sociedade piauiense.

Na oportunidade, a Diretoria da Ordem enviou carta de repúdio ao próprio Zottolo e à Philips. Cópia da carta também foi encaminhada ao governador do Piauí, Wellington Dias, ao presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Britto, e aos parlamentares piauienses na Câmara Federal. Para o presidente da OAB-PI, Norberto Campelo, esse assunto não é página virada. "Nós, agora, esperamos que o Ministério Público tome todas as providências necessárias contra o diretor da Philips. Não podemos, enquanto instituições, esquecer o ocorrido porque aquelas declarações trouxeram prejuízo para o Piauí”.

Norberto Campelo afirmou que antes das declarações do executivo da Philips, a sociedade não vinha mais assistindo brincadeiras de mau gosto com o piauiense. "A partir do que ele declarou, infelizmente, houve o encorajamento de pessoas inescrupulosas e ignorantes, que voltaram a fazer chacota ao Piauí. Por isso, a mídia precisa mostrar a atuação do Ministério Público para que as pessoas detentoras de poder pensem duas vezes antes de derrubar a imagem do nosso Estado".

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