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Cezar Britto defende urgência na extradição de Cacciola

segunda-feira, 17 de setembro de 2007 às 15h15

Brasília, 17/09/2007 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, defendeu hoje (17) a imediata extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, condenado a 13 anos de prisão no Brasil por gestão fraudulenta no Banco Marka e que foi preso pela Interpol neste final de semana no Principado de Mônaco. "Cacciola é um foragido da Justiça brasileira e precisa pagar no Brasil pelos prejuízos que causou à sociedade, inclusive ressarcindo os cofres públicos pelo grande golpe que aplicou com a desvalorização cambial de 1999, avaliado em quase R$ 2 bilhões naquele ano", sustentou o presidente nacional da OAB.

O governo brasileiro tem um prazo de quarenta dias para solicitar a extradição de Cacciola às autoridades de Mônaco, mas Cezar Britto entende que "esse pedido para que ele seja extraditado deveria ser agilizado ao máximo pelo Ministério da Justiça e Itamaraty". Salvatore Cacciola está foragido há sete anos, depois de ter sido beneficiado com um hábeas corpus no Supremo Tribunal Federal. Ele vivia na Itália, de onde não pode ser extraditado porque é natural daquele país e possui cidadania italiana.

O ex-banqueiro teria ido a Monte Carlo, em Mônaco, onde foi preso no sábado, a passeio com uma filha. Hoje, a Justiça de Mônaco decidiu manter preso o ex-banqueiro rejeitando pedido de relaxamento da prisão apresentado por seus advogados.

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