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OAB acompanha julgamento de caso Marielma: 37 anos de prisão

sexta-feira, 15 de junho de 2007 às 17h03

Belém (PA), 15/06/2007 – A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Pará, Mary Cohen, afirmou que já era esperado o resultado da segunda condenação de Roberta Sandreli Rolim, condenada pelo Tribunal do Júri a 37 anos de reclusão pelo assassinato da menina Marielma de Jesus Sampaio, de onze anos. O crime foi praticado em novembro de 2005, quando a vítima trabalhava como babá na casa de Roberta Sandreli Rolim e Ronivaldo Furtado, também sentenciado a 52 anos de prisão, em dezembro último.

O caso vem sendo acompanhado pela OAB paraense. No julgamento desta quinta-feira, acompanharam os trabalhos integrantes da Comissão de Direitos Humanos da entidade. “A punição severa para esse tipo de crime coíbe a violência contra a criança”, observou Mary Cohen. Roberta Sandreli foi considerada co-autora no crime praticado por seu marido, Ronivaldo Furtado e cumprirá pena no Centro de Recuperação Feminina, onde já está presa.

Os jurados decidiram, por maioria de votos, que Roberta foi “violenta, perversa e covarde” e pelo crime de homicídio qualificado foi sentenciada a 30 anos de cadeia e a mais oito por cárcere privado. Foram consideradas, ainda, as chamadas qualificadoras (motivo torpe, fútil, uso de meio cruel e uso de recurso dificultando a defesa da vítima). Porém, o juiz reduziu a sentença condenatória em um ano, pelo atenuante de a ré ser menor de 21 anos na época do assassinato.

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