Brasília, 15/06/2007 – O secretário-geral adjunto do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto Zacharias Toron, que representou hoje (15) a entidade na solenidade de posse dos membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou que a nova composição do Conselho é promissora, pois traz grandes nomes e valores que operam no Judiciário nacional. Ele citou como exemplo os dois conselheiros indicados pelo Conselho Federal da OAB, que reconduziu o conselheiro Paulo Lôbo, de Alagoas, um caso de “repetência por competência”, conforme Toron, e o conselheiro federal da OAB pelo Rio de Janeiro, Tecio Lins e Silva, “grande valor da advocacia nacional”.

Os novos conselheiros, empossados na Sala de Sessões da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, integrarão o CNJ no biênio 2007-2009. O órgão de controle externo da magistratura é integrado por quinze conselheiros, entre os quais dois são representantes da OAB. O presidente da OAB Nacional, Cezar Britto, tem assento constitucional no CNJ, com direito a voz. Toron participou da sessão por designação de Britto, que participa de evento no Recife.

Na ocasião, Toron destacou, ainda, a importância da composição original do CNJ (que dá lugar à que assumiu hoje) como tendo sido a responsável por consolidar o nome e atuação do Conselho e por importante decisões, como a vedação da prática do nepotismo no Judiciário brasileiro. “Acreditamos que o CNJ está se consolidando como órgão legitimado pela aceitação do Judiciário e também dos cidadãos. Por isso a sua primeira gestão merece o nosso irrestrito aplauso”, acrescentou Toron.

A seguir, a íntegra do comentário feito secretário-geral adjunto da OAB Nacional, Alberto Zacharias Toron, ao participar da solenidade de posse dos novos membros do CNJ:

“A primeira gestão do CNJ foi de consolidação dessa importante instituição republicana. Houve um estranhamento no início, mas esse órgão deu conta de afirmar valores republicanos da maior importância. Vedou a prática de nepotismo no Poder Judiciário e vem se firmando como órgão importante de coordenação entre as diferentes instituições do Poder Judiciário. Por isso a sua primeira gestão merece o nosso irrestrito aplauso. Acreditamos que o CNJ está se consolidando como órgão legitimado pela aceitação do Judiciário e também dos cidadãos. A nova gestão do CNJ nos parece ainda mais promissora, pois tem grandes nomes, será integrada por grandes valores. O Conselho Federal da OAB reconduziu o eminente conselheiro Paulo Lôbo, um caso de repetência por competência, e traz agora um grande valor da advocacia nacional, que é o nosso conselheiro pelo Rio de Janeiro, Tecio Lins e Silva. Teremos ainda no CNJ pessoas da estatura de Rui Stocco, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, que é um dublê de juiz e jurista, grande nome da magistratura paulista e que irá, seguramente, enriquecer essa composição. O Conselho traz, também, como um grande valor da magistratura federal, o ex-presidente da Associação dos Juízes Federais, Jorge Maurique, e tantos outros nomes que vão prosseguir com êxito. Os votos do Conselho Federal da OAB são de que essa nova gestão seja coroada de pleno êxito”.