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OAB Nacional diz que fraude no exame é intolerável

terça-feira, 15 de maio de 2007 às 07h33

Goiânia, 15/05/2007 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse por telefone ao jornal Popular que vê com preocupação as denúncias de fraude no exame de Ordem em Goiás, já que a advocacia é indispensável à administração da Justiça e fundamental para a cidadania. Ele salientou que o fato de pessoas não- qualificadas tecnicamente ingressarem no mercado é um risco que a entidade não pode tolerar. Além do cancelamento da inscrição, Cezar Britto explicou que, se comprovada a compra de resultados nas provas, os bacharéis em Direito envolvidos ficam impedidos de prestar novo exame, pois inidoneidade é causa de exclusão definitiva do concurso.

Em nota oficial à imprensa, o Conselho Federal da OAB afirma que acompanha os desdobramentos da investigação policial e apóia integralmente a iniciativa da direção da seccional de pedir a investigação policial, na certeza de que não há o que ocultar e, muito pelo contrário, é preciso dar à opinião pública todos os esclarecimentos e sanear eventuais ilícitos.

O Conselho Federal é cauteloso ao afirmar que, se comprovadas as suspeitas, salientando que até aqui o que há são indícios, a OAB não terá qualquer complacência com os faltosos, que responderão penalmente por seus atos. A nota salienta a importância do exame da OAB como instrumento a serviço da cidadania, na medida em que preserva a qualidade da prestação jurisdicional.

A nota oficial é encerrada com a informação de que a OAB de Goiás participará em breve do exame unificado, sugerido pelo Conselho Federal. Outras 17 seccionais já estão participando do processo, que é organizado e supervisionado pela Fundação Cesp, da Universidade de Brasília (UnB).

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