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Reforma política será grande teste de Lula, diz Cezar Britto

terça-feira, 16 de janeiro de 2007 às 07h22

Brasília, 16/01/2007 - O futuro presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse hoje que a reforma política vai ser o "grande teste" do segundo governo Lula. O atual secretário-geral da entidade irá suceder o atual presidente, Roberto Busato, no cargo. A eleição da OAB está marcada para o próximo dia 31. Britto é candidato à presidência em chapa única e deve assumir o cargo em 1° de fevereiro.

"A reforma política vai ser o grande teste do segundo mandato, vai ser um divisor de águas do governo Lula, até para ver se ele vai fazer o governo de coalizão que está propondo. Se ele quer um governo de coalizão, vai ter que ouvir a sociedade civil", declarou.

Assim que assumir o cargo, Britto disse que pretende levar adiante a discussão sobre a reforma política. No fim de 2006, a OAB entregou uma proposta sobre o tema ao ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, que, por sua vez, entregou ao atual presidente da entidade, Roberto Busato, o primeiro relatório sobre a reforma, elaborado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

O futuro presidente nacional da OAB afirmou, também, que pretende ampliar a discussão sobre o combate à lavagem de dinheiro. Cezar Britto defende uma mudança de postura do Judiciário para ajudar a punir crimes relacionados à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado, por exemplo. "Se falamos que há impunidade no Brasil, há omissão do Judiciário. A morosidade é causada pela ausência de ousadia de vários magistrados", declarou.

Britto disse, ainda, que pretende implementar a unificação do Exame da Ordem. Atualmente, é responsabilidade das Seccionais da OAB nos estados aplicar a prova - requisito para que os formados em direito possam exercer a profissão. Segundo o futuro presidente da OAB, 11 estados já aplicam o mesmo exame. A intenção é que, até junho, outros cinco estados façam o mesmo. "A finalidade é ter uma forma de aferir o ensino jurídico nacionalmente. Se tivermos um exame unificado, é possível fazer um diagnóstico do ensino três vezes por ano [ou seja, toda vez que o exame for aplicado] ", finalizou. (G1)

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