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Ophir: Ação da OAB é contra desigualdades e não contra ex-governadores

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 às 19h23

Porto Velho (RO), 10/02/2011 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, que participou hoje (10), em Porto Velho, do movimento encabeçado pela OAB-RO e movimentos sociais pelo fim do pagamento de aposentadoria e pensão a ex-governadores e parentes, classificou o movimento como uma manifestação espontânea da sociedade contra mais uma das muitas injustiças que se comete no Brasil. "Não é justo que a maioria das pessoas tenha que passar 35 anos contribuindo com o INSS, trabalhar até os 65 ou 70 anos de idade para ter uma aposentadoria, enquanto uma minoria, só porque foi eleita pelo voto popular e exerceu o mandado por quatro ou oito anos, ou por 10 ou 30 dias, recebe aposentadorias vitalícias de até R$ 24 mil", afirmou Ophir.

Segundo o presidente nacional da OAB, o Brasil não pode conviver com dois tipos de cidadãos, os mais iguais, que passam a receber aposentadoria especial  com pouquíssimo tempo de trabalho, e os menos iguais, que trabalham duro, contribuem com a previdência durante 35 anos, no mínimo, para receber uma aposentadoria de, no máximo, 3.500 reais. Para ele, a aposentadoria dos ex-governadores, do modo como vem sendo paga, é contrária à Constituição Federal. Ophir afirmou, ainda, que o benefício agride o bom senso, a proporcionalidade que deve existir entre as pessoas e, "sobretudo, a igualdade que temos que ter".

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