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Busato: advogados e magistrados do interior chegam à cúpula

quinta-feira, 3 de junho de 2004 às 11h47

Brasilia, 03/06/2004 - Após o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ter eleito pela primeira vez em sua história um advogado nascido e com atuação em uma cidade do interior - Roberto Busato é natural de Caçador (SC) e tem escritório em Ponta Grossa (PR) - , cinco órgãos do Poder Judiciário seguiram o mesmo caminho e escolheram seus dirigentes com origem no interior do país. São eles do STF, STJ, TST, Ajufe e Anamatra.

Busato lembra que a advocacia do interior é cada vez mas rica no sentido de qualidade de pessoas, talvez até em função do mercado de trabalho ter se esgotado nas capitais dos Estados. “A proliferação dos cursos de Direito está despejando muito mais bacharéis nas capitais e esse mercado acabou se saturando. A própria pesquisa que fizemos demonstra que a advocacia do interior cresceu muito de um tempo para cá, principalmente no sul e sudeste do Brasil”, afirmou .

O Supremo Tribunal Federal (STF) , órgão máximo do Judiciário brasileiro, será dirigido a partir de hoje pelo ministro Nelson Jobim, um gaúcho de Santa Maria. Por seu turno, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) escolheram e já empossaram seus novos presidentes que, a exemplo de Busato, vieram do interior. O presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, é maranhense de Caxias, e o do TST, ministro Vantuil Abdala, é mineiro de Muzambinho.

Seguindo o exemplo de ”interiorização” da OAB e dos Tribunais Superiores, também as associações de magistrados - do Trabalho e da Justiça Federal - têm seus novos dirigentes com raízes fora das capitais. O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Grijalbo Coutinho, é filho de Novo Horizonte, no interior do Ceará. Já o presidente da Associação dos Juizes Federais do Brasil (Ajufe), Jorge Maurique, que tomou posse na última segunda-feira, é gaúcho de São Luiz Gonzaga.

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