Natal (RN), 12/11/2008 - O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia, Saul Quadros, afirmou hoje (12) que o crime de tortura, praticado durante o regime da ditadura militar, desrespeita o ser humano, vilipendia sua honra, atenta contra a dignidade humana e marca indelevelmente o torturado. "Quem pratica tal crime não merece ser perdoado. Tem que ser responsabilizadoe, porque o ato praticado não desaparece, o responsável dele nunca poderá se livrar".

Com essa opinião, o presidente da OAB baiana emitiu posicionamento quanto à imprescritibilidade dos crimes de tortura, acrescentando que estes estão no rol dos crimes "imperdoáveis". As afirmações foram feitas por Saul Quadros em Natal (RN), onde participa da XX Conferência Nacional dos Advogados. O evento foi aberto nesta terça no Centro de Convenções de Natal e prossegue até o próximo dia 15, com a presença de quase 5 mil inscritos.