Belém (PA), 23/06/2007 – A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Pará transmitiu aos dirigentes de Conselhos Regionais de Medicina, reunidos em Belém, a experiência da entidade na realização do Exame de Ordem. O presidente da Comissão do Exame de Ordem da entidade, Edílson Dantas, ministrou palestra sobre o conceito, logística, operacionalização e as vantagens de possuir um instrumento de avaliação da qualificação profissional como o exame. Com a participação de representantes de entidades da classe médica de todo o País, o debate ocorreu nesta última sexta-feira, durante o 13º Encontro dos Conselhos Regionais de Medicina das regiões Norte e Centro-Oeste.

Para Dantas, o mais importante na discussão é questionar a qualidade do ensino superior no Brasil. Ele observa que um dos pontos fracos é a qualificação profissional. Segundo o advogado, muitas instituições de ensino não preparam o acadêmico de forma satisfatória, o que reflete no mercado de trabalho e na atuação dos estudantes depois de graduados. Ele é favorável à implantação de um exame semelhante ao da OAB para os profissionais da Medicina, pois é importante que os Conselhos Federal e Regionais tenham também um controle da qualidade da formação dos profissionais que estão ingressando no importante segmento.

O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Pará, Antônio José Cordero, disse que foi essencial a participação da OAB no encontro para expor a larga experiência da entidade na avaliação dos jovens profissionais – A OAB realiza o exame desde 1931, um ano após a criação da entidade, portanto, há mais de 76 anos. Em artigo recente, o presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Brito, disse que a avaliação garante ao mercado de trabalho um padrão mais elevado de serviços.