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OAB: entidade pode procurar até Lula para negociar crise aérea

terça-feira, 10 de abril de 2007 às 18h43

Brasília, 10/04/2007 – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, afirmou hoje (10), durante entrevista coletiva, que a entidade está disposta a procurar todos os canais do governo federal autorizados a negociar a crise aérea para buscar a solução dessa questão. Nesse sentido, ele informou que poderá procurar até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para negociar. “Não descartamos nesse diálogo nem o presidente Lula, se for necessário procurá-lo, pois esse é um problema que atinge a nação brasileira e, sendo assim, temos que contatar todas as pessoas que são responsáveis para resolver essa crise”, sustentou Britto, após reunião com representantes dos controladores de vôo.

“É da essência da advocacia acreditar no resultado das negociações; o advogado tem como função buscar soluções, é isso o que vamos fazer e espero que as soluções aconteçam”, disse o presidente nacional da OAB aos jornalistas. Ele assinalou que a entidade dos advogados vai participar ativamente de agora em diante na busca de uma solução para essa questão e, por isso, além do governo, pode procurar também o Ministério Público, que é responsável pelo inquérito em que estão sendo ouvidos controladores que ameaçaram greve no último dia 30. A idéia da OAB, segundo ele, é colocar um advogado acompanhando, como observador, o andamento desse inquérito.

“Não vamos atuar nesse caso como uma parte, mas como um membro da sociedade que tem legitimidade social e legitimidade política para buscar uma solução que beneficie a todos”, frisou Cezar Britto. Ele ressalvou ainda que, no papel de mediadora das negociações, a OAB vai procurar conversar com o Comando da Aeronáutica "de forma que o resultado das negociações seja importante para todos”.

A OAB vai tentar inicialmente reabrir canais de negociação. “Fomos informados pelos controladores de que há dificuldades nas negociações nesse momento; não há certeza de que elas vão continuar e se está esperando um aceno do governo para negociação”, relatou o presidente nacional da OAB durante a entrevista. Ele observou que é grande a preocupação dos controladores com a falta de informações sobre a eventual retomada pelo governo do processo de negociação. Desse modo, os controaldores pediram que sejam reiniciados entendimentos sobre pontos já definidos por um grupo de trabalho, sob coordenação do ministro da Defesa, Waldir Pires, em novembro do ano passado, os quais foram enumerados em nota emitida hoje pela OAB.

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