Brasília, 26/09/2011 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou hoje (26) ao final de uma reunião com dez ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), oriundos do Quinto Constitucional da advocacia, que eles "são a voz da cidadania no Judiciário, por ser o advogado o representante do cidadão perante a Justiça". Durante duas horas, Ophir, diretores do Conselho Federal da OAB e ex-presidentes da entidade, mantiveram uma discussão informal com os ministros, analisando as principais dificuldades no relacionamento, a fim de aprimorá-lo, e  buscando estabelecer o que classificaram de "ampliação da interlocução" entre magistrados e advogados, com vistas ao fortalecimento da Justiça e da cidadania brasileira.

Todos os dez ministros do STJ presentes fizeram uso da palavra, expondo seus pontos de vista sobre o estágio do relacionamento entre magistratura e advocacia e a importância do Quinto Constitucional, a começar pelo decano e ex-presidente daquela Corte - também chamada Tribunal da Cidadania -, ministro Cesar Asfor Rocha. Em seguida, falaram os ministros Gilson Dipp, João Otavio Noronha, Humberto Martins, Maria Thereza Rocha de Assis, Jorge Mussi, Raul Araújo Filho, Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Boas Cueva e Sebastião Alves dos Reis Junior.

Do encontro, realizado na sede do Conselho Federal da OAB, além de Ophir participaram o vice-presidente nacional da entidade, Alberto de Paula Machado; o secretário-geral Marcus Vinicius Furtado Coêlho; a secretária-geral adjunta Márcia Machado Melaré, e o diretor tesoureiro Miguel Cançado. Ao encontro estiveram presentes também os membros honorários vitalícios e ex-presidentes da OAB Nacional, Roberto Busato e Cezar Britto, e a conselheira federal Cléa Carpi da Rocha (RS), presidente da Comissão Especial de Defesa do Quinto Constitucional da entidade.

Em sua saudação de encerramento, ao agradecer o comparecimento dos participantes, Ophir Cavalcante informou que como uma das formas de fortalecimento da aproximação entre STJ e advocacia proporá à Escola Nacional de Advocacia (ENA) do Conselho Federal da OAB a promoção de  aulas de seus cursos a distância, proferidas por ministros daquele Tribunal. A ideia, segundo Ophir,  contribuiria em muito para a atualização, qualificação  e especialização do advogado brasileiro.