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OAB-RJ quer nova discussão sobre lei do desarmamento após tragédia em Escola

quinta-feira, 7 de abril de 2011 às 15h25

Rio de Janeiro, 07/04/2011 - O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, esteve hoje pela manhã na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, para manifestar a sua solidariedade e de toda a instituição às famílias dos alunos brutalmente assassinados por um psicopata, aos diretores do estabelecimento de ensino e aos professores. Segundo Damous, foi uma tragédia sem precedentes na história do país. "Um psicopata invadiu a Escola, fortemente armado, escolheu uma sala de aula e fuzilou todos aqueles que encontrou pela frente".

Ao deixar o interior da Escola Tasso da Silveira, o presidente da OAB-RJ afirmou, durante entrevista, que  o triste episódio, forçosamente , vai nos levar a refletir e, sem dúvida, à reflexão das autoridades estaduais e municipais do Rio, sobre a necessidade de se intensificar a segurança nas Escolas. "O psicopata - repito que foi um ato inusitado -  entrou livremente na Escola, não encontrando qualquer obstáculo par a sua ação criminosa". A tragédia só não foi maior porque um sargento da Polícia Militar, avisado pelos professores, entrou no estabelecimento e atirou no assassino.

Wadih Damous afirmou ainda que, em outra reflexão que episódios lamentáveis como este nos leva a fazer, é a atitude da sociedade brasileira em relação à lei do desarmamento. "A sociedade repudiou a lei. Esse psicopata sabia atirar, segundo os relatos e estava fortemente armado. Então, existe ainda a facilidade no Brasil de se andar ilegalmente com arma. Infelizmente, a lei do desarmamento, quando foi levado a plebiscito, foi repudiada pela maioria da população brasileira. Esta é outra reflexão que a sociedade deve fazer também após esse brutal assassinado em série de crianças dentro de uma Escola".

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