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OAB: prisão de Arruda repõe a ordem, a lei e o bom senso à política brasileira

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 às 17h51

Brasília, 11/02/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, divulgou hoje (11) nota oficial para afirmar que a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), repõe a ordem, a lei e o bom senso à política brasileira. "A decisão confere esperança à sociedade de que é possível derrotar a corrupção. A prisão do governador José Roberto Arruda pode ser o marco histórico da quebra da impunidade na política brasileira. A Justiça agiu, como é de seu dever", afirma Ophir.

A prisão preventiva do governador - por obstruir as investigações de inquérito policialsobre denúncias de pagamento de propina à base aliada do governador - foi decretada pelo ministro Fernando Gonçalves e confirmada pela Corte Especial do STJ. Na avaliação de Ophir Cavalcante, não bastassem as cenas "indecorosas de vídeos" que falam por si, de políticos colocando dinheiro em meias e bolsas, a paralisia que se seguiu estimulou os infratores a obstruir as investigações. "A sociedade brasileira pode, enfim, acreditar que há luz no fim do túnel".

Também foi decretada a prisão preventiva do suplente de deputado distrital Geraldo Naves; do ex-secretário de Comunicação do governador, Wellington Moraes; do ex-secretário e sobrinho de Arruda, Rodrigo Arantes Carvalho; de Haroldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB; e de Antonio Bento, funcionário público aposentado flagrado pela Polícia Federal quando entregava uma sacola com cerca de R$ 200 mil ao jornalista Edson Sombra, testemunha do inquérito.

A seguir a nota oficial divulgada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante:

"A prisão do governador José Roberto Arruda pode ser o marco histórico da quebra da impunidade na política brasileira. A Justiça agiu, como é de seu dever.

Não bastassem as cenas indecorosas de vídeos que falam por si, mas que não geraram efeito prático, a paralisia que se seguiu estimulou os infratores a obstruir as investigações. A prisão, requerida pelo Ministério Público Federal,decretada pelo ministro Fernando Gonçalves e confirmada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, repõe a ordem, a lei, o bom senso e confere esperança à sociedade de que é possível derrotar a corrupção.

Não se pede vingança ou linchamento. Apenas Justiça, o estrito cumprimento da lei, dentro do devido processo legal. A sociedade brasileira pode, enfim, acreditar que há luz no fim do túnel.

Ophir Cavalcante

Presidente do Conselho Federal da OAB".

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