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OAB condena volta de Prudente e diz que manterá luta contra o Mensalão

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010 às 10h36

Brasília, 01/01/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, em nota emitida hoje (01), condenou veementemente a volta do deputado Leonardo Prudente à Presidência da Câmara Distrital - da qual está afastado por envolvimento no escândalo conhecido como Mensalão do DEM -, anunciada esta semana. "É um descaro indescritível, que ofende a consciência cívica da sociedade brasileira", disse.Leonardo Prudente foi flagrado nos vídeos da Operação Pandora guardando até nas meias a propina que recebeu do ex-secretário Durval Barbosa, dentro esquema que seria comandado pelo governador José Roberto Arruda. Na nota, Britto sustenta que a notícia da volta de Prudente ao cargo "é o desfecho mais lamentável para o 2009 do contribuinte brasiliense, já lesado em ações fraudulentas por políticos como ele". E reafirma o compromisso da OAB de continuar lutando pela punição dos envolvidos no Mensalão do Arrudae de "tornar 2010 um ano de lutas contra a praga da impunidade".

Eis a íntegra da nota do presidente nacional da OAB:

"O gesto do deputado Leonardo Prudente, de reassumir a presidência da Câmara Distrital do DF, como se simplesmente inexistisse o escândalo de que é um dos principais protagonistas, é de um descaro indescritível, que ofende a consciência cívica da sociedade brasileira. O pior pecador é o que celebra em triunfo os seus próprios pecados.

Não poderia haver desfecho mais lamentável para o 2009 do contribuinte brasiliense, lesado em ações fraudulentas por políticos como Prudente, eleitos para defendê-lo e representá-lo.

A OAB lastima esse gesto e informa que continuará lutando em todas as frentes para que os agentes públicos envolvidos no Mensalão de Brasília respondam por seus crimes e sejam exemplarmente banidos da vida pública brasileira.

Mais que protocolares votos de feliz ano novo, a OAB se compromete em tornar 2010 um ano de lutas contra a praga da impunidade, que ameaça a democracia e fragiliza as instituições do Estado perante a sociedade brasileira. Urge a adoção do recall como medida preliminar à inadiável faxina cívica na política brasileira".

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