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Escândalos no Senado: OAB critica em nota pública presidente Lula e Sarney

sexta-feira, 19 de junho de 2009 às 19h47

Maceió (AL), 19/06/2009 - O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, reunido em Maceió, divulgou hoje (19) a "nota de repúdio aos escândalos do Senado" ao final de sua plenária, que reuniu os 27 presidentes de OAB dos Estados e Distrito Federal, sob condução do presidente nacional da entidade, Cezar Britto. Ao condenar a série de escândalos naquela Casa do Legislativo, a nota repudia com veemência os termos do pronunciamento feito esta semana pelo presidente do Senado, José Sarney, "quando procurou eximir-se de responsabilidades". O Colégio também "lamenta igualmente a manifestação do presidente Lula quando disse que ‘o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum''".

A seguir, a íntegra daNota de Repúdio aos Escândalos do Senado, divulgada pelo Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB:

O Colégio de Presidentes da OAB, reunido em Maceió (AL), manifesta sua indignação e perplexidade em face dos sucessivos escândalos que envolvem a administração do Senado Federal, desacreditando-o perante a opinião pública.

Mais que isso, repudia os termos do pronunciamento feito por seu Presidente, José Sarney, da tribuna do Senado, quando procurou eximir-se de responsabilidades; igualmente lamenta a manifestação do Presidente da República quando disse que "... eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum".

O Senado Federal, lamentavelmente, está envolto em graves acusações que pesam sobre a instituição. E são acusações que chocam a nação, tais como nepotismo, peculato, atos secretos e inconstitucionais, recebimento indevido de recursos públicos, entre outros.

Em face disso, o Colégio de Presidentes da OAB se associa às veementes manifestações de repúdio da sociedade brasileira e clama por providências reparadoras imediatas, que propiciem ampla investigação.

Sem um Legislativo forte e respeitado, a democracia corre riscos. E é em sua defesa que tais providências - imediatas e inapeláveis - são exigidas pela sociedade brasileira.

Maceió, 19 de junho de 2009

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