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Britto: pesquisa com células-tronco é vitória do conhecimento e da vida

quinta-feira, 29 de maio de 2008 às 17h07

Bento Gonçalves (RS), 29/05/2008 - Uma vitória do conhecimento e da vida humana. Desta forma, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, classificou hoje (29) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar as pesquisas com células-tronco de embriões humanos excedentes no processo de fertilização in vitro, confirmando dispositivo da Lei da Biossegurança que havia sido contestado em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). "É uma vitória do bom senso, que prenuncia resultados auspiciosos para ciência - a medicina em particular -, em benefício do ser humano", comemorou Britto. "O resultado inclui o Brasil no seleto grupo de países em condições de levar a humanidade a dar um novo e gigantesco passo no campo das pesquisas", sustentou ele, em nota divulgada pouco antes de abrir o encontro do Colégio dos Presidentes de Seccionais da OAB que acontecerá nesta cidade da Serra Gaúcha.

A seguir, a nota do presidente nacional da OAB, Cezar Britto, sobre a decisão do STF de autorizar as pesquisas com células-tronco embrionárias:

"A autorização pelo Supremo Tribunal Federal do uso de embriões em pesquisas com células-tronco é uma vitória do bom senso, que prenuncia resultados auspiciosos para a ciência - a medicina em particular -, em benefício do ser humano.

É, pois, uma vitória do conhecimento e da vida humana.

O resultado inclui o Brasil no seleto grupo de países em condições de levar a humanidade a dar um novo e gigantesco passo no campo das pesquisas. Abrem-se assim novos horizontes, com esperanças concretas de obtenção de cura para numerosas moléstias que hoje infelicitam o ser humano.

Uma eventual recusa colocaria o Brasil na prosaica e paradoxal situação de ter que importar no futuro o conhecimento cujo acesso estaria negando a si próprio.

Por tudo isso, a decisão do STF é histórica e exemplar e merece ser celebrada pela cidadania. A Ordem dos Advogados do Brasil, que sempre sustentou a constitucionalidade dessas pesquisas, registra com alegria essa afirmação de independência e de lucidez da mais alta Corte de Justiça de nosso País".

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