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OAB-RO anuncia adesão a Exame de Ordem unificado em 2008

segunda-feira, 22 de outubro de 2007 às 11h55

Brasília, 22/10/2007 – O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rondônia, Hélio Vieira, anunciou hoje (22) que passará a realizar o Exame de Ordem da entidade com datas e conteúdo unificado juntamente com dezenove outras Seccionais da OAB a partir do primeiro exame de 2008. A decisão foi tomada pela diretoria da OAB-RO e pela Comissão de Exame de Ordem da entidade, esta última dirigida pelo advogado Laércio Batista. “Decidimos que o melhor caminho para a cidadania é a adesão ao exame unificado, que corresponde aos anseios dos advogados e acadêmicos de Direito do nosso Estado”.

Hélio Vieira lembra que, na última edição do Exame aplicado pela entidade, somente dez por cento dos inscritos obtiveram aprovação nas duas etapas (objetiva e prático-profissional). “Estamos avaliando realmente a questão da qualidade de ensino e acreditamos que, por meio da unificação, será possível detectar falhas no ensino ofertado pelas instituições de ensino em todo o País”, explica o presidente da OAB rondoniense.

Vieira concorda que a aplicação unificada do exame – com conteúdo igual para distintas Seccionais – também traz maior segurança e transparência na realização das provas, embora a OAB de Rondônia não tenha enfrentado problemas relativos a suspeita de fraudes envolvendo quaisquer dos Exames por ela já aplicados. “Percebemos que em alguns Estados houve esse acontecimento. Então, a medida ideal é aderir e apoiar a decisão do Conselho Federal da entidade, que apontou como melhor caminho a unificação das provas do Exame”.

O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, acredita que a entidade só tem a ganhar com a unificação do Exame de Ordem por entender que a mesma prova, aplicada em uma única data e com o mesmo conteúdo em todo o Brasil, evitará as discrepâncias entre os exames aplicados por Seccionais diferentes. Cezar Britto lembrou que nunca se utilizou o Exame de Ordem como aferidor oficial do ensino jurídico no país exatamente porque eles são diferenciados, organizados e aplicados separadamente.

“Uma única prova seria a melhor referência para o Brasil sobre as faculdades de Direito e teríamos um controle maior da qualidade oferecida pelos cursos”, afirmou Cezar Britto. “Ajudaríamos a instituição de ensino que está ruim a melhorar e, se não melhorasse, teríamos instrumento para fechar todas as faculdades de péssima qualidade”.

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