TSE reúne vozes femininas para debater violência política e igualdade de gênero
Na véspera do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 24 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará o encontro “Democracia: Substantivo Feminino”, iniciativa que reafirma a urgência do fortalecimento da presença das mulheres nos espaços de poder. A atividade, aberta ao público, reunirá representantes de diferentes áreas para debater desafios históricos, avanços recentes e caminhos possíveis para a efetivação da igualdade de gênero na política e na sociedade.
Programação
A abertura do evento será conduzida pela presidente do Tribunal, ministra Cármen Lúcia. Segundo ela, os períodos eleitorais expõem de forma ainda mais evidente as múltiplas violências que recaem sobre mulheres candidatas. Portanto, acredita que ampliar a participação feminina não se trata de concessão ou favor, mas de garantir que o princípio constitucional da igualdade seja vivido na prática.
Durante o dia, acontecerão três rodas de conversa com especialistas no tema. A primeira delas, “Conceitos e preconceitos explícitos e ocultos: novas ações afirmativas possíveis”, contará com a participação da ministra Macaé Evaristo, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, da deputada federal Benedita da Silva e da jornalista Flávia Oliveira.
Em seguida, os participantes discutirão “Democracia e violências: atitudes e platitudes sociais”, com análises da atriz e escritora Maria Ribeiro, da cantora Fafá de Belém e da empresária Luiza Trajano, que vão refletir sobre como os padrões culturais podem invisibilizar ou naturalizar agressões sofridas por mulheres no exercício de seus direitos.
O encerramento do encontro trará uma reflexão intergeracional conectará passado, presente e futuro na roda “Consenso de gerações: democracia e liberdade sem idade”, reunindo as experiências da atriz Denise Fraga; da presidente da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Lúcia Braga; da jornalista Basília Rodrigues; e da líder indígena Thaís Pitaguary. Trata-se de uma imersão nas diferentes formas de vivência da cidadania feminina, destacando como a luta pela autonomia se reinventa a cada geração.
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