CNJ investiga juíza que empregou genro em seu gabinete no TJ de Minas Gerais

sexta-feira, 27 de maio de 2011 às 08:20

Belo Horizonte (MG), 27/05/2011 - A desembargadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Vanessa Verdolim Hudson Andrade, indicou o futuro genro para trabalhar como assessor judiciário em seu gabinete. Carlos Eduardo Cancherini foi nomeado assessor em 18 de fevereiro de 2004 e casou-se com a filha da desembargadora, Fernanda, em 22 de abril de 2005. O genro da desembargadora não é concursado e, pelo cargo de livre nomeação, o gabinete da sogra lhe paga mensalmente R$ 8,4 mil.


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investiga a legalidade da nomeação e já pediu ao tribunal mineiro e ao próprio Cancherini esclarecimentos sobre o caso. A nomeação de parentes é proibida no Judiciário brasileiro. O tribunal mineiro informou, por meio de assessoria, que todas as pessoas nomeadas por indicação de desembargadores devem assinar um termo, negando parentesco com o magistrado. (Site IG)