Ophir e Asfor Rocha destacam celeridade da Justiça com virtualização

segunda-feira, 12 de abril de 2010 às 08:15


Brasília, 12/04/2010 - A inauguração de um terminal de autoatendimento de informações processuais do Superior Tribunal de Justiça na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil simbolizou hoje (12), na prática, o que o processo eletrônico poderá fazer pela sociedade brasileira: o aumento da modernização e da transparência do Judiciário, conjugado com a maior celeridade no andamento dos processos. Esta foi a tônica dos discursos dos presidentes da OAB, Ophir Cavalcante, e do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, durante a inauguração do terminal, instalado no Centro Cultural Evandro Lins e Silva.


Para o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, o processo eletrônico ou virtual começa a demonstrar o quanto poderá significar em termos de celeridade processual. "Essa máquina - disse ele apontando para o terminal de autoatendimento do STJ - resume que o advogado, doravante, pode peticionar fora do seu escritório, fora do Tribunal, pode vir a OAB ou a um shopping, por exemplo. Ao mesmo tempo em que descentraliza as operações e tira o advogado do fórum, a virtualização o aproxima mais do acompanhamento do processo; da mesma forma que o ministro, fora de seu gabinete ou em viagem, pode dar uma decisão importante, demonstrando que a virtualização tem essa grande vantagem da celeridade processual".


Segundo o presidente do STJ, a digitalização dos processos pela Corte já significa uma redução de 13 meses no tempo do andamento dos mesmos entre a saída do Tribunal de origem e a decisão do STJ. O ministro acrescentou que somente os 270 mil processos já virtualizados importaram num ganho de espaço físico de 30%, sem a construção de qualquer metro quadrado pelo Tribunal. "São processos de modernização, aumento da transparência e economias que têm o jurisdicionado como o grande beneficiário", observou Cesar Asfor Rocha.