OAB-RO cobra ação da polícia para conter onda de violência no Estado
Porto Velho (RO), 27/01/2009 -Preocupado com a segurança da comunidade de Ariquemes em geral e, em particular com o aumento dos assaltos aos escritórios de advocacia, o presidente da Seccional de Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB-RO), Hélio Vieira, cobrou da direção geral da Polícia Civil maior empenho na elucidação dos crimes ocorridos na região e ampliação do contingente policial. Hélio visitou, hoje os delegados Moriô Ikegawa e Deraldo Scatolon, da direção geral da Polícia Civil, quando relatou os casos de assaltos contra advogados em Ariquemes e cobrou providências.No final da semana passada, o presidente da Subseção da OAB em Ariquemes, Fernando Martins Gonçalves, encaminhou documento ao presidente da OAB Rondônia relatando os casos de assalto a escritório de advogados na cidade - quatro em menos de um mês - e pedindo apoio da instituição.
O presidente da OAB afirmou, na visita a direção geral da Polícia Civil, que as investigações precisam apresentar resultados satisfatórios de modo a identificar quem são os criminosos e, a partir daí, saber porque essa onda de ataque aos advogados. Hélio Vieira lembrou que há pouco mais de dois anos três advogados foram executados em Rondônia e até o momento não tem nenhum dos assassinos presos. "Isso é preocupante. Sabemos que militar na advocacia é, muitas vezes, contrariar interesses diversos. Às vezes um dos lados, geralmente o que não fica satisfeito com o resultado de um julgamento, resolve se vingar no advogado", disse Hélio Vieira, acrescentando que, por isso mesmo, a polícia precisa dar uma solução para o problema que está acontecendo em Ariquemes.
Assim que recebeu o documento do presidente da OAB cobrando ação policial em Ariquemes, o delegado Deraldo Scatolon, respondendo pela DGPC, manteve contato com a delegacia regional da cidade para obter maiores informações sobre a onda de violência. Ele se comprometeu a dispensar maior atenção na elucidação dos roubos e assalto contra os escritórios de advocacia, enfatizando que a quantidade de casos nesse curto espaço de tempo não é normal. "Logo, temos que ter maior atenção nesses casos", afirmou.