OAB-RJ condena declaração infeliz de procurador paulista

Rio de Janeiro, 15/02/2008 - A exemplo do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, o presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, reagiu hoje (15) com indignação a “infeliz” declaração do procurador-geral de justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho de que a Seccional paulista da entidade atua de forma fascista. “Eu diria que ao contrário, tachar de fascista esse comportamento institucional da OAB de São Paulo é que pode ser considerado de fascista.”. Damous afirmou ainda que os advogados sabem que determinados membros do Ministério Público praticam “arbitrariedades e ilegalidades contra a advocacia, chancelam operações policiais, algumas delas ao arrepio da lei como os episódios de invasão de escritórios de advocacia”. No momento que se procura responder a tudo isso, informando a classe esses episódios e os autores desses episódios, que não tem nada a ver com lista de inimigos, mas lista de autoridades públicas que atentam contra as prerrogativas da advocacia, isso não pode ser confundido com fascismo, afirmou o presidente da OAB do Rio de Janeiro.