OAB-PE exige que oficiais da PM sejam repreendidos
Recife, 23/01/2008 - O presidente da Seccional de Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Jayme Asfora, que havia solicitado anteontem a suspensão da formatura dos alunos do Cfap envolvidos no espancamento do menor Dênis, ficou satisfeito com o afastamento dos policiais determinadas pelo governo do Estado. No entanto, Asfora destacou que a OAB-PE vai designar um advogado para acompanhar a família da vítima e para cobrar que as punições administrativas e penais sejam extensivas aos superiores que escalaram os alunos para o serviço e aqueles que deveriam supervisionar diretamente o serviço dos mesmos.
“Esse é o tipo de investigação que precisa transcorrer o mais rápido possível. Foi muito boa a atitude da Secretaria de Defesa Social, mas as conseqüências não podem se esgotar nesse impedimento da formatura dos alunos envolvidos diretamente. É preciso avaliar a culpa dos superiores e supervisores e existe, ainda, a necessidade de se definir o que pessoas que ainda não estão efetivamente na corporação podem fazer durante sua formação e treinamento”, avaliou o presidente da OAB-PE.