OAB-RO preocupada com futuro da região amazônica

domingo, 20 de janeiro de 2008 às 08:23

Porto Velho (RO), 20/01/2008 - Os interesses econômicos dos países ditos desenvolvidos põem a Amazônia sob constante ameaça de internacionalização e para que isso não venha a se concretizar, o Brasil precisa tomar medidas urgentes e estratégicas. Atenta a esses movimentos, a seccional de Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RO) elege a priorização da educação dos povos da floresta como fator primordial na manutenção da soberania e na preservação dos recursos naturais. A informação é do presidente da OAB Rondônia, Hélio Vieira.

Como sugestão de pauta para a primeira reunião do Conselho Seccional, que acontece em 08 de fevereiro, Hélio Vieira aponta a educação como uma das garantias da soberania nacional sobre a região. Segundo ele, sem educação, o povo que habita a Amazônia é facilmente enganado por estrangeiros que buscam usurpar tesouros da fauna e da flora brasileira. “O acesso ao conhecimento pode inclusive diminuir o número de queimadas e derrubadas na região, proporcionando maior preservação da floresta tropical”, explicou Hélio Vieira.

Para exemplificar o inegável interesse de outros países sobre a floresta amazônica, Hélio Vieira lembra que já no ano de 1850 o governo norte-americano suscitou a idéia de criar uma região na Amazônia como colônia para onde seriam enviados cerca de dois milhões de negros alforriados. “Foi a Guerra da Secessão que atrapalhou os planos do governo americano. E, de toda sorte, os negros americanos se recusaram a deixar os Estados Unidos para habitarem uma região remota, inóspita e desconhecida”, observa Hélio Vieira.