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Deu na Mídia: Famílias denunciam marcas de facadas em mortos em operação no Rio, diz OAB

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019 às 19h21

O portal UOL repercutiu atuação da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ que está acompanhando a denúncia de familiares dos mortos em uma operação da Polícia Militar no Morro do Fallet-Fogueteiro, na última sexta-feira (8). Os parentes dizem que os corpos apresentam marcas de faca e que os homens já tinham se rendido, mas mesmo assim foram mortos pelos policiais na ação.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, em entrevista ao UOL, afirma que aguarda o laudo oficial das autópsias que foram realizadas.

Veja, abaixo, a reportagem, ou veja a íntegra no portal UOL

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A Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio de Janeiro, que acompanha o caso dos dez suspeitos mortos em uma casa no Morro do Fallet-Fogueteiro, na região central da capital, durante operação da Polícia Militar na última sexta-feira (8), informou nesta segunda-feira (11) que parentes relataram marcas de facada nos corpos. Ao todo, a ação deixou 14 mortos.

Um grupo de advogados da OAB esteve no domingo (10) no IML (Instituto Médico-Legal) do Rio acompanhando os familiares. O presidente da comissão, Álvaro Quintão, disse que aguarda o laudo oficial das autópsias realizadas.

“A informação que chega contradiz as informações da PM. Há informações de parentes sobre marcas de facadas nos corpos, o que provaria que não ocorreu somente troca de tiros. Estamos aguardando os laudos finais. As informações são de que eles [suspeitos] estavam se entregando e que a polícia não teve interesse em prender. A intenção era matar as pessoas”, afirmou Quintão.

As famílias reconheceram que o grupo tinha envolvimento com o tráfico de drogas. No entanto, eles dizem que os policiais militares mataram os homens, apesar de já estarem rendidos. Ao todo, 14 pessoas morreram: dez no imóvel localizado no bairro de Santa Teresa, no Fallet-Fogueteiro, e outras três no Morro dos Prazeres, no Catumbi, onde também ocorreu uma operação da PM. Ainda não há informações sobre onde a 14ª vítima teria sido baleada.

A PM informou inicialmente que os mortos foram localizados após confronto nas ruas das favelas e levados para o hospital Souza Aguiar, no centro. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde informou que 13 deram entrada sem vida na unidade e que outro chegou a ser encaminhado para o CTI (Centro de Tratamento Intensivo), mas não resistiu.

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