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Palestra da ministra Carmen Lúcia encerra Congresso Nacional da OAB

sexta-feira, 11 de abril de 2014 às 20h36

Brasília – Após uma abertura em grande estilo no Cine-Theatro Central de Juiz de Fora na quinta-feira (10) e seis painéis sobre diversos temas ligados à advocacia na sexta-feira, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, proferiu a conferência magna de encerramento das atividades do Congresso Nacional da OAB.

Compuseram a mesa os membros honorários vitalícios da OAB, Marcelo Lavenère e Roberto Antônio Busato; o presidente da seccional mineira, Luis Claudio Silva Chaves; o conselheiro federal pela OAB-MG, Paulo Roberto de Gouvêa Medina; o vice-presidente da Caixa de Assistência aos Advogados da OAB-MG, Wagner Parrot; a secretária-geral da OAB-MG, Helena Delamônica; e a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-MG, Valquíria Valadão.

No início, foi exibido o vídeo oficial de promoção da XXII Conferência Nacional dos Advogados, que acontecerá de 20 a 23 de outubro de 2014 no Rio de Janeiro, e deve reunir mais de 20 mil profissionais e estudantes. Neste intuito, o Congresso Nacional da OAB serviu para conferir os ajustes finais no temário da Conferência.

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Antes de iniciar seu discurso, Carmen Lúcia recebeu das mãos de SIlva Chaves, em nome do presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, uma placa em homenagem aos exemplares trabalhos jurídicos prestados ao país. Em suas palavras, a ministra abordou o tema Democracia e Cidadania. “Todas as mães do mundo querem que seus filhos sejam os melhores do mundo. E aqui em Juiz de Fora, conheci algumas das mais emblemáticas dessas mães, e que tiveram sucesso neste desejo. Pois aqui nasceram Itamar Franco e Paulo Medina”, iniciou, fazendo referência a dois cidadãos do município.

“Estamos vivendo um momento peculiar”, prosseguiu. “Eu gostaria de fazer algumas observações sobre o estado constitucional, a sociedade constitucional e a cidadania no Brasil neste momento de transformação. Cada geração quer o melhor para si e para as gerações que virão. O que era justo para meus bisavós, pode não ser para mim. Uma sociedade deve saber e buscar o que é justo para si. Os senhores me pagam, enquanto cidadãos, para que eu exerça essa justiça. Cada cidadão deve pensar sobre si mesmo, com o outro e sobre o outro, para amadurecer a ideia de que sociedade temos e qual queremos ter. E ainda devemos entrar no mérito de qual sociedade merecemos pelo que fazemos”, propôs. 

A ministra continuou. “Nos meus 30 anos de advocacia, aprendi que sou mais honesta comigo e com o cidadão jurisdicionado me unindo a ele, indo às ruas, às faculdades de Direito. Afinal, decido por 200 milhões de brasileiros no STF. O Brasil não é um país de improviso e nem é para principiantes, apesar de viver improvisando. Não existe democracia com qualquer tipo de intolerância. Precisamos amadurecer nossa democracia, para enfim, exercê-la de fato. É preciso que a sociedade se constitucionalize, com um movimento que demonstre que sabe quem é e para onde quer ir. É preciso trabalhar para se ter o Brasil que se merece”, concluiu, aplaudida de pé.

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